Fez de mim um ponto de partida
A ponte firme para a passagem
Infortuna de seu mundo vil
Vejo a víbora que se arrasta pelo chão
Tecendo veneno , ardiloso
Sem piedade, ri da dor alheia
Assombra tamanha artimanha
Se castigara pela falsa ironia
Que finda com o por do sol
Onde te queimas se a tona vir
Te cabes morar sob a pedra
Que cobre o buraco do chão
Não invejo nem contesto
Aqueles que buscam seu fruto
No meio das carnes profanas
O prazer maldito, nefasto.
Eric A. Bemkis
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados