Eu cortaria a lua em quatro pedaços,

 

quatro grandes estrelas

 

numa órbita sem compasso,

 

por apenas um facho de luz do teu abraço.

 

Escalaria essas estrelas

 

pela fé na levitação,

 

guardaria todos os planetas

 

amontoados na gaveta do meu coração,

 

aguardando tua rendição

 

a minha concreta paixão.

 

Do alto dessas estrelas

 

derramaria lagrimas do que você quisesse,

 

lagrimas de desejo almejando o teu beijo,

 

lagrimas de alegria

 

para regar as flores da tua calmaria.

 

Derramaria até o ar que resta aos meus dias,

 

para ser uma trilha do caminho que te guia.

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Rodrigo Noval
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