Trêmulas mãos
paternal cuidado
ânsia de protetor
Agoniza o pássaro
rubra mancha
tinge alvas penas
Pálpebras exangues
pesadas lentas
frêmitos fatais
suave sopra-lhe a chaga
resquícios vitais atende
a ave extremo alento
Aviva-se o semblante do pequeno
renovadas esperanças
Faíscas de um fogo enfraquecido
Débil momento desconsolo
Expira a ave
nos dedos crispados do menino....
coletânea “poetas da Puc”, 1980.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele