Homens ou (Hienas)

É difícil planar
Sobre as nuvens
Quando os abutres
Fazem sua digestão.
Um ressoar estridente
Bocas vomitando
Palavras indigestas
Azedas e pútridas.
Os lábios formigados
Pelo veneno destilado
No próprio coração.
As (Hienas) espreitam
Atocaiam sua presa,
Sorridentes dilaceram
Sorridentes vão embora.
Não há mais honra
No coração do inimigo
Nem na paz conquistada
Vêem-se vestígios de gloria.
Na favela “pacificada”
Autoridade vira ladrão
Quando si é honesto
Vira alvo da população.
Homens e mulheres
A mercê de si mesmos
Quem dera de outrens.
Velhos e novos no plenário
Todos na mesma intenção
Optar pelo voto secreto
Para perpetuar a corrupção.
 
“Sem indulgências porem
sem pedras na mão”, e que
me desculpem as Hienas.

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Jose Aparecido Botacini
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