ENTRE A CRUZ E A ESPADA

ENTRE A CRUZ E A ESPADA

O medo me dominava,
O suor cobria meu rosto,
Porque a mulher que eu amava
Causei-lhe grande desgosto.
 
Feri sua vaidade feminina
Troquei-a por outra mulher
Agora ela me recrimina,
E não foi uma mulher qualquer.
 
Não tive escolha,
Estava entre a cruz e a espada
Preso numa grande bolha,
A decidir entre a mãe e a amada.
 
Pensei mãe só tenho uma...
Amor de mulher, outro virá...
O colo materno, carícia de pluma...
E o sentimento da mulher sobreviverá?
 
Decidi ao ouvir a voz do sangue
E corri para a outra de braços aberto,
Não faz mal que a amada se zangue,
Só fiz o que julguei ser o certo.
 
Outros amores virão e irão,
O amor materno é diferente,
Não está envolto de ilusão
É para toda vida da gente!
 

Se existe um amor verdeiro é o amor de mãe. Apesa de ter mulheres que não sabem ser mães, não é por isso que vamos crucificar todas. Vai aqui um reconhecimento a todas as mulheres que dignificam o nome de mãe, e às quais
desejo que tenham seu amor correspondido.

Lendo e ouvindo sobre os constantes absurdos maternos.