Em sonhos um tapete vermelho, indo para lua lua, lua... No solo rachado e quente uma casa de campo, campo, campo, para futebool, uma suite, Nos dedos uma biblioteca,uma dega, Nos seios estou farto na sala de estar, Leite, leite, leites e gemidos... Na tela naturalista,escorre a lareira, aquecida, inspirante... Nos pés pantufas, na xicara chá de ortelã, Na façe setenta e oito anos de nalfragios, Mas no recinto, o gosto de você dança pelas paredes que tem a sua cor. Agora comigo,convicto, consiso, pinto-me da tua doce carne, e durmo suavissimamente eterno.

Boca da Mata
© Todos os direitos reservados