"Prisão do tempo,
Aprisionou-me aqui dentro.
É tempo de quebrar a cabeça, nas
Paredes invisíveis.
Já! Há tempo?
Abra a gaiola pro vento,
Que sopra, solta, liberta no centro
Do homem do tempo.. No tempo do homem.
Que tal fechar as cortinas do olhar,
Entusiasmando-se, cruzar o universo das paredes invisíveis?
Despertar do sono profundo que o aprisiona, castiga
Transporta para pontos inatingíveis aos, irresistíveis,
Frágeis e sensíveis raios da felicidade.
Deixe-a.
Liberte-se do alto preço, pague menos
Desta vez, pois acordar é livre, sem cobranças.
Foram, são e sempre serão as eternas crianças, que iluminaram,
Permitiram, esqueceram regras, fizeram uma, quatro, três e seis.
Tudo outra vez
Prisão do tempo é o meu doce veneno
Do qual sinto-me feliz , pois essas migalhas espalhadas
No vento alimentam-me por dentro. Não troco, não mudo e não vendo.
Paredes invisíveis sustentam-me por dentro."
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