Texto - O Brasil não está seguro! 05/08/2008

O país está passando nos últimos anos por um colapso de violências, entre qual atinge violências domesticas contra a mulher, e principalmente as crianças, mas esses itens não são únicos, a violência em si é atestada pela falta de paciência dos homens, ao tentar resolver um insignificante assunto como comprar algo ou pagar uma conta. Os índices sobem quando falamos de bebidas e imprudência no transito. Autoridades governamentais julgam-se competentes para resolver uma crise social, tratam da violência como mais um assunto de seu plenário eleitoreiro, esquecem que isso é uma doença que envolve tantos ricos como pobres. A violência urbana parte de qualquer lugar. Não adianta o serviço publico de segurança colocar o exército nas ruas, subir os morros, adentrar em favelas, se não identificar o inicio do caus educando a população desde o berço, é “utópico?” provavelmente, mas uma utopia em paralela com a população pode trazer bons resultados. O homem só comete a violência por se sentir acuado por algo que teme a violência em si, é apenas estimulada pelo medo. Não podemos também generalizar, a violência também pode ser maldosa, mas claro afinal o mundo é 100% então damos crédito a 99% da população e 1% seria a maldade “real” do ser humano, pode ser maior o índice, “mas prefiro acreditar no ser humano” e que no mundo existem os inocentes, pois pode acontecer de num momento de ira perder-se a calma e acontecer uma atrocidade, o que não o absolveria de culpa. Mas isso seria relevante num julgamento de violência, e para isso “autoridade competente” acabam sempre por absolver tantos culpados quanto os inocentes. A balança da justiça qualifica o agressor, entre alguns a justiça chega ser insana determinando a insanidade também do agressor. Poupe-me a justiça, mas insano é jogar Isabela de um prédio ou arrastar o Joãozinho por sete quilômetros? Não, isso é violência das mais mórbidas, pura e de “graça”. Se for assim vamos ver nossos direitos sociais onde eles estão, esbarrar com o desrespeito e com a violência e dizer: pobrezinho estava na hora e no lugar errado. Não vamos nos enganar com a violência, a menina estava com o pai, o menino com a mãe, então a mídia que não perdoa, ela deveria passar mais amor e união e menos agressão, assim a violência fica camuflada só para quem comete? Devemos então andar com armas na cintura, aprender caratê e lutas marciais para nos defender, assim quando a violência bater em nossa porta seremos tão violentos quanto o nosso agressor. O medo dá caminho para a violência nas cidades, nos bairros e não importa onde estamos, onde moramos. O cidadão não está seguro, ele próprio pode agredir matar em defesa própria. Muitas vezes mata por banalidade, como um simples esbarrão. Qualquer palavra hoje em dia para os mais impacientes é conseqüência de falta de respeito. Não existe mais a forma de se desculpar, ou o “me perdoe” para alguns não diminui a violência, chegam a chamar de “deboche”, mas seja qual for o desrespeito social, familiar, econômico, dentro ou fora da própria casa, devemos tentar prevenir a violência ensinando desde a mais tenra idade que a violência não compensa. Que devemos deixar isso para as autoridades, eles que devem usar os meios corretos para amenizar a situação, como jornais e televisão. A mídia é a grande difusora da expressão de liberdade, e resgatar os valores morais das famílias para não ser preciso punir os jovens, prender os homens, e chorar ante a violência. A meta do país deveria ser: dar condições para as famílias para cuidar com integridade dela para que não seja preciso punir os homens no futuro. Uma família bem estruturada só terá pessoas de respeito. E o país evitaria armar a policia como forma de segurança para o cidadão, ou seja, eduque os jovens e terá homens íntegros.

Lucélia Lima
© Todos os direitos reservados