Cruelmente fadigado
De tudo e de nada
Da esperança maltratada
Do bem estar usurpado.
Da batalhas equecidas
Há sempre segunda parte para perdoar
Das batalhas para a tristeza, nem preciso lutar
Já estão todas vencidas.
Tombo jacente em jazigos antigos
As ilusões de vitórias já não sabem gritar
São ânseios que fingem esquecidos
São tentativas que cansam de tombar.
É grotesco demais lutar
Quando a esperança grita que ja não dá.
Queria então ajoelhar e rezar
Debalde, estou cansado demais para me iludir
De quem espero salvação quando mais vidas devo soterrar?
Inútil continuar para mim próprio a mentir.