COMO SE FOSSE PÃO - DE - LÓ

 

 
COMO SE FOSSE PÃO - DE - LÓ
 
Iaiá, onde tu estás agora,
Porque tu não vens embora
Pra consolar meu coração?
Eu que te chamo a toda hora
E tu não vens me dás a mão.
 
Assim longe dos teus abraços,
Eu não sei fugir destes laços,
Eu estou preso pela solidão,
Estou vigiado passo a passo,
É triste essa minha situação.
 
Assim não dá! Eu longe de ti,
Não sei se conseguirei resistir
Essa saudade que não tem dó,
Pois, ela vem pra me consumir
Como se eu fosse pão - de - ló.
 
Barreiras – BA -  22 / 08 / 1992
Antonio Galdino
 

.GALDINO
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