Réquiem para mim. (Segundo ato).

Réquiem para mim. (Segundo ato).

 
Se eu tiver que morrer antes da hora
Que seja numa hora gostosa e feliz,
Sorrindo ao lado da minha amada,
Fazendo aquilo que eu sempre quis.
 
Eu sempre quis estar entre amigos
Fazer tudo limpo, dentro dos trilhos,
Amar os sonhos, realizar os sonhos e,
Contemplar os olhares singelos dos meus filhos, e
Agora também dos meus dois netos.
 
Sinto-me um migrante e retirante
Que brincava, para passar o tempo,
Um tempo que ficara para traz,
Cheio de lindos momentos.
 
Quero partir sentindo o perfume dela
Minha doce amada, minha Cinderela,
Viajarei numa carruagem de abóbada amarela,
Para um planeta lindo, onde ficarei esperando por ela.

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