Um brinde a tudo de bom,
Políticos, incendiários e estupradores.
Um brinde a todos que causaram frisson,
Larápios criados sem valores.
 
Brindemos à falta de escolas,
Às pessoas mortas sem escrúpulos.
Brindaremos à todas as árvores mortas,
Quando ouvirmos o choro da mata durante o crepúsculo.
 
Mas que se faça a alegria de poucos,
Poucos maníacos homicidas,
E faça-se a tristeza de muitos,
Muitos trabalhadores morrendo com suas largas feridas.
 
Um brinde aos covardes que se fazem de santo,
Brincando de tirar a vida a torto e a direito.
Ao ir para igreja, fique no canto,
Pois nem ela se dá mais ao respeito.
 
Após tantos brindes, acabou-se a bebida,
Mais teremos que comprar
estamos de saída...

E nos resta lembrar...
Enquanto não houver mudança...continuaremos a brindar.

um poema q mostra minha indignação perante alguns fatos mundanos!
Luan Mordegane Pupo
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