O sapo o sal e o amor.

O sapo o sal e o amor.

 
Os déspotas acometidos de uma vil razão,
Queimam suas pestanas,
No asfalto quente das ilusões.
As raparigas, coitadas,
Andam sós, pelas praças,
Querendo apenas companhia, mas,
Só há tiranos que lhes tiram a graça.
São os maus amados que são seduzidos
Pelos maus hábitos e que maltratam os seus corpos
Ficando com seus umbigos recostados aos balcões
Dos botequins que lhes servem de abrigo.
Quando lúcidos e sóbrios são inocentes,
Quando embriagados são valentes,
E só temem o pau de macarrão,
Assim como o Sapo teme o Sal,
Quando loucos riem da sua própria desgraça, e ai,
Só o amor para curar todo este mal.

 

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