Na esquina da vida
No cruzamento da rua da Esperança
Com a avenida do Destino que é bem comprida
É ali o ponto de encontro nas nossas andanças
 
Ali se vê a diversidade de sentimentos,
As diferenças de emoções
E como existe divergência de pensamentos
É onde os seres mostram suas distorções.
 
Nela acontece o raio-x das criaturas,
Nela todos mostram suas realidades,
Sua escuridão d’alma, sua alvura,
Da vida suas mentiras e suas verdades.
 
Não tem separação de classe, igual somos todos,
As diferenças sociais são meros adereços.
Parceiros da mesma estrada e pisando o mesmo lodo,
Se quisermos viver bem é só na vida não pormos preço!
 
 
 

Qual diferença temos como criaturas? Se temos, pode ser por virtudes, por raça, por religião ou a cor da epiderme. Mas são diferenças criadas pela sociedade em que vivemos. Do resto somos iguais no nascer, morrer e nas necessidades para nos manter vivos.

Na minha volta do ponto de encontro