Seja com uma pena na mão,
Com esferas deslizantes de tungstênio,
Ou com o premer de teclas produzindo impulsos em tela,
Quanto poder detêm os poetas!
Capazes de, com maestria e musicalidade,
Fazer olhos concentrados percorrerem versos
Metricamente erigidos!
Quão abançoado os leitores!
Que identificados com alguns dos escritos aqui presentes,
Experimentam a tênue fronteira a separar
A imersão na mais profunda amargura
Do mais alto estado de elevação da alma.
Poetas e leitores:
Interdependentes.
Aqueles na busca eterna por admiradores,
Estes por emoções as mais intensas!
Ora escrevemos, ora lemos...
Poeta cibernético
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