As Crateras do Equivalente

 
 
As lajes,
E estes lençóis de limo que as impedem de respirar
O excesso do vicio
E algumas magníficas indulgências
Caindo sobre o teto
 
O lustre pareceu estar sorrindo ao ceder
Sobre a mesa de chá pútrida
Onde jaziam os restos da impunidade selvagem
 
E no ser que se enraiveceu
Regozijou da ira
Tão (in) feliz e (des) agradável
Cuspia e sorria
No sopro dos pontapés
Entregue a seu pigmento de vontades homicidas
 
Cavando direto ao fogo
Sobrecarregado de um sufoco mórbido
Estourando os dedos pelo caminho
Que mentiam ao longo do tempo
E atrapalhavam as aspirações da morte
De olho em suas bolachas sujas e iconoclastas
 
Tão perversa a idolatria pela (des) graça de respirar
E distraído com os bolsos cheios de gomas suicidas
Para antes do jantar,
Mascar e perder a vontade de viver
Sem perder o sorriso ou sequer uma oportunidade de falar
 
E entre penas e quebra-queixos a boca não sentiu mais a coisa doce da vida.
 
CA-K:
14/07/2008
 
 
 

 

O infurtunio de sentir-se bitolado e conduzindo o olhar a uma coisa (in) certa e (des) agradável...

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CarbonKid87
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