Lábios que se tocam
Lábios que se molham
Lábios que se prendem
Lábios que se enroscam.

Lábios da alegria
Lábios da tristeza
Lábios tão belos quanto a natureza.

Lábios que se encantam
Lábios que me cantam
Lábios que derretem
Lábios que me amam.

Lábios do amor
Lábios da paixão
Lábios que se rendem ao sabor da perdição.

Lábios que seduzem
Lábios que conduzem
Lábios que entendem
Lábios que concluem.

Lábios...

Essa foi a minha primeira poesia efetiva, a partir dela surgiram as outras.

São Paulo, em 24 de janeiro de 2001.

Carlos Eduardo Fajardo
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