Nos dias anteriores a aqueles dias
Algo de diferente iria acontecer
Estava escrito nas profecias
Que a Humanidade toda iria desaparecer.
No céu, objetos estranhos e luminosos
Confundiam cientistas famosos
E toda sua aparelhagem e tecnologia
Era agora coisa vazia.
O Sol custava a se por
E se numa parte a Terra ardia em calor
Na outra, o frio e a chuva intempestiva matava
Pois era a Terra que a cada segundo se abalava.
No mar, se num lugar havia calmaria,
Em outras paragens, tsunamis e maremotos...
Milhares de vítimas, milhares de mortos
Como previa a Profecia.
Nas grandes cidades,
Grandes monsões de calamidades
E a multidão desesperada e enluquecida
Sem água, comida e teto
Exposta ao céu aberto,
Eram todos uma só vida
Sem poder, dinheiro ou grandeza
Era uma única massa vítima da Natureza.
A Lua, era uma bola ameaçadora
E o Sol Vermelho, fonte de energia destruidora...
E até as estrelas pareciam mais perto
Como letras expostas de um Universal Decreto
Que a existência terrena teria fim
E por nem imaginar ver tal coisa assim,
Tanto desespero num só dia
Transportei nesta premonitória poesia
Algo mais que sonho e sim, real profecia.
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