Foi um sonho, que  vivi 
foi um pesadelo que não esqueci
foi uma mentira, que convivi 
foi uma ilusão,que vi partir.
Foi uma miragem ? 
Foi uma visão ?
Tal qual abordagem,
mirabolante,
foi a decepção
de um amante.
Vê se me escuta!
A mentira tinha pernas curta.
Moeema, Moema  isso você conhece bem.
sem ela você não é ninguém.
Como era moeema minha amada
trocando palavras de amor
eram nossas madrugadas
impossível o frio, era só calor.
A minha vida era uma poesia
fosse noite ou fosse dia.
Lá estava ela
abrindo a janela.
De prata era a Lua
de poeira era a rua
 di amante era o seu  nobre  coração
lapidado pela minha paixão
Ao longe a serra do mar,
No meu Ype vinham os pássaros cantar.
Canários ,Pardais, Bacuraus
a cada dia um novo Sarau
uma revoada ao amanhecer
aos meus ouvidos estremecer.
Uma tênue linha separa o ódio e o amor
e pelo visto foi o que restou.
O amor era pouco e se acabou,
e o ódio é o que predomina
no coração desta menina.
A Lua não é de prata nem de ouro
e o que ela hoje mais deseja é arrancar-me o couro.
E agora me apercebo.
Foi-se o anel,
mas o sobrou foi o dedo.
Que nos aponta outra direção.
Há um novo caminho para ti trilhar.
Meu destino a 25 anos traçado
renasceu, e o teu há de recomeçar.
Um novo sol esta a brilhar,
e sem engano.
Li tuas cartas.

DESCAVANDO OS ARQUIVOS MORTOS.
APENAS VELANDO O PASSADO.

NA MINHA ALDEIA ROSA