Esmorece minh’alma à tanta dor multímoda,
Rompe as vísceras do meu corpo em paixão,
Como esta existência para mim é tão sofrida!
Gravame molesto, tormenta do meu coração!
Viceja lástima esta incauta flor da minha vida,
Em bálsamo inodoro esparge lôbrega ilusão,
É o fardo a carregar que a sorte me convida...
Triunfar na tristeza, ferir a minha sofreguidão.
Aurículas insensíveis já não pedem guarida,
Postura do vil sestro sempre em prontidão,
É a voz que clama aos anseios, destemida...
Na busca da felicidade, prazer em multidão.
Notórios momentos heus que faço desta lida,
No afã de um mundo melhor em sublimação.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença