Quanta amargura no meu peito deixaste,
Quantos projetos que fiz para ti, em vão;
Fui esperança de amor que não notaste,
Sou realidade de desprezo em desilusão.

Fugiste, no intento de não querer explicar,
Razão que justifique esta soturna moção,
Não me tenhas como desafeto, por achar
Que para todos os problemas há solução.

Ainda sentido pela tua partida, eu suplico
À tua consciência, na mais cabal reflexão,
Deixa as querelas emocionais, tenho dito,

Que em paz consagremos a nossa união.
Fonte de um amor que não está proscrito,
Juntemos nossas almas em plena unção.