Sol, chuva, a porta abre,
gente entra, gente sai.
Janelas sujas, por elas vejo o mundo,
um mundo que nem sempre me vê.
Olho em volta, muitos rostos conhecidos,
uma senhora a fofocar com outro rosto.
De repente, silêncio...aporta abre...
um senhor entra com dificuldade.
Olhares entrelaçados, suspiros, a porta fecha,
olhares que vem, olhares que vão,
recomeça a falação.
Olhos entre olhos, fecho os meus,
e digo adeus a multidão.

reflete meu dia-a-dia dentro do onibus que pego para ir trabalhar.

onibus, enquanto ia ao trabalho.