Quando minha alma cantou
Uma estrela do céu pulou
A me encontrar
De lágrimas sobre o mar.

Um profeta jogado nas luvas
De Tróia a correr sobre as chuvas
Na profecia dos reinos perdidos
Enriquecidos.
Mas tão empobrecidos.

As lágrimas cairam dos olhos atentos
De uma peste arcaica da liberdade
Lúgubre sentimento da vaidade.
Somos os postes que cairam ao vento.

Me rendo. Me prostro.
Ao poder indiscutível do rei
Eterno Deus da linguagem sincera
Que pondera os males que a mim causei.

Mas eu levantei.
Não relutei aos desejos divinos
Carrego nos olhos a luz de um amor
No peito, um canto feminino
E o encanto da face de uma flor.

As armas da perdição efêmera
Agora ecoam o canto
Da união de dois músicos,
Sob um eterno manto
Azul, da proteçao divina.