Mortífero Sol que investiga o espaço

Algoz Lua que crema seu paço

Doentia veleidade que confunde sua mente

Um suntuoso casal que ali se estende

 

Em estações de desvelo surge o abraço

Sonoro como a existência, em qualquer laço.

O fulgor e sua amada unidos eternamente

Luiz calhou a ser esse brilho eloquente.

 

Sem abismos! Tão-somente bendito traço

Embebida em seu encanto e austera como aço

A Lua sua querida, continha meramente

 

Madu em seu belo nome, sua amada plenamente.

Auspicioso amor distinto sobreveio aos seus estados

Mais uma vez vestiu forma, Luiz e Madu namorados.