Quando jovem e poeta e sozinho
Queria muito uma namoradinha.
Um amigo me apresentou uma moça
Meiga, doce e lindinha.
Apaxonei-me como todo bom poeta
Tem costume, perdidamente.
Então parti pra sonhada conquista.
Só que não saiu como pensei exatamente.
Querendo conquista-la fui em frente.
Conquistei o carrancudo pai dela,
A mãe me chamava de genro.
Até os irmãos me queriam com ela.
O cão da casa pulava de alegria
O papagaio da casa aprendeu falar Will.
Todos me queriam lá todo dia.
E meu coração estava a mil.
Mas como em vida tudo é hilário.
Surgiu um oponente, amor antigo.
E daí em diante, fiquei secundário.
Tornei-me dela só bom amigo.
Ela com ele acabou casando.
Foi uma ótima conquista,
do cão ao papagaio me amando.
Mas acabei rodando na pista.
Fim
rsrsrOutono de 2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença