Quando o véu for descortinado
O tempo revelará sua face
Não haverá presente, futuro ou passado
Será tempo de viver a plenitude
De realizar a colheita obrigatória
Da nossa semeadura opcional...
 
Por vezes santa
Por vezes profana
 
Tal qual a vida nos dada
Sagrada!
Humana!
Mundana!
 
Quando o véu for descortinado
Eu estarei lá te esperando
Em outro plano
Em outro corpo
 
Eu te encontrarei lá
Com a mesma alma
O mesmo cheiro
O mesmo gosto.
 
Não haverá mais tormentas
Será calmaria!
Não haverá mais batalhas
Nem distâncias, nem solidão
Será dia!
Claro e ensolarado
Dissipando a escuridão.
 
Quando o véu for descortinado
E os outros planos revelados
Das Sagradas Escrituras, Tu entenderás:
“E conhecereis a verdade, e ela vos libertará (João 8.32) 

Kenedy Galo
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