Tentei procurar inspiração na lua,
Mas dela, somente pode estar inspirados, os enamorados;
Busquei assim, então ao céu,
E dele, obtive uma negativa,
Pois dele somente os utópicos se baseiam,

Incansável, em minha tarefa,
Busquei o sol,
E nele vi seus cabelos, loiros, como seus raios,
Mas de nada me adiantou, foi superficial,

Procurei entre a terra,
Mas dela, somente encontrei a frieza e rigidez,
Decidi, buscar as flores,
E delas, encontrei o perfume, a alegria,

Crente de que tinha achado uma resposta,
Aos meus anseios, percebi que faltava algo,
... Dúvidas, inspirado pela dúvida,
Procurei-te em enigmas,
Porém, obtive tão somente perguntas questionadas,

E decidi então sair do universo, e tentar as estrelas,
Mas de tão longe que fui, me perdi, em idéias,
Procurei-te em sentimentos,
Não obstante, consegui te achar em um deles,

Dúvidas sobre qual?
Acho que muito mais do que tentar de definir,
Ou tão somente, te entender, então...
Restou-me a amizade, que talvez foi,

O mais próximo de ti, que pude te encontrar,
Sendo assim, depois de tanto divagar,
Somente me restou à amizade,
E dela, não desejo, me esquecer,

Desde que não te esqueças de mim,
Nunca lhe será negado, um ombro,
Um conselho,
Uma palavra, um gesto,

Fica-te com a minha amizade,
E saberás que dela, já deténs,
Meu respeito, e meu apreço por ti,

Minha amiga.

Antes de poder me adentrar no Universo dos Versos, necessário se faz primeiramente uma leve “invasão” ao mundo da Prosa, pois para esta pessoa muito mais do que defini-la em pequenas estrofes é impossível, pois a vida desta menina é um pouco mais do que simples palavras ao vento, que me perdoem as pessoas que me são quistas, por antes não ter me dedicado a iniciar meus versos com uma pequena prosa, mas para esta pessoa se faz necessário.
Thaís Renata Haluch, uma menina que tive a oportunidade de conhecer, fora dos muros da faculdade, e que de longe se mostra muito mais complexa do que o universo masculino possa conceber, pois a mesma detêm, muitas características, boas ou ruins como melhor lhe aprouver, que a mistificam, e por isso não estranhem se os meus versos se escondem ou se inibem frente a esta pessoa, pois foi uma tarefa árdua faze-la.

Curitiba, 13/03/06