Interrupção
Luiz Domingos de Luna
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O Tempo quebra o espaço
No grito que foi sufocado
Corpo sem vida parado
Marca do tracejo Compasso
Deixei a marca no aço
Não completei a missão
Estou noutra dimensão
Não sei o que é que faço
A matéria não cabe em mim
A luz não curva o universo
Penso que atravesso
Um Horizonte sem fim
Estás próximo de mim
Mas como manter contato
Não sou um ser de fato
Sou uma onda vaga sem fim
Falta o ponto linha ou cruz
Ou uma voz para falar
Não posso sempre vagar
Numa atmosfera sem luz
Olá!
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Um grande abraço!
Gabriela Camerotti
LivroPronto Editora
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ate segunda
Onda que chora
Luiz Domingos de Luna
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História dos papéis
O mouse a demarcar
Palavras que somem
Mas que vão voltar
A tela da história
Um trabalho a postar
Um instante eterno
Que não vai durar
Tudo a voar
Sempre escrevendo
De um tempo correndo
Não pode parar
Vida sumida
Na abstração
Vida já vivida
Em outra ilusão
No útero da terra
Vai transformar
Onda que passa
A outro repassa
Sempre a chorar
A Juventude que lê Luiz Domingos de Luna é saudável, honesta, digna, responsável, ética e acima de tudo intelectualizada, respeitando todas as diversidades de opiniões, sem coronelismo, sem o uso da força, mas na {força viva} do pulsar dos argumentos, sem o brilhantismo dos sábios, mas com a atenção e coerência dos eternos aprendizes.
O Autor.
Tentação
Luiz Domingos de Luna
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Toc, Toc, a porta fechava.
Numa linda manhã
Na inocência louçã
Uma Gata me olhava
Uma gata manhosa
De pele macia
Cheia de alegria
Toda fogosa
Dormia e roncava
Ficava admirado
No braço cruzado
Na estrada levava
De uma grande leveza
Inofensiva parecia
Ao passo que transcorria
Um olhar de beleza
Um Automóvel buzinava
Na curva da estrada
A Gata assustada
O Meu lábio rasgava
A tentação do momento
De me sangrar
A boca a rasgar
Desejo cruento.
No lábio a fenda rochosa
A Linha bem cruzada
Cicatriz estampada
De uma gata perigosa.
Passos
Luiz Domingos de Luna
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Passos que passo
Passos que vem
Passos do além
Não sei o que faço
É como um compasso
De um tempo passado
Já foi um chamado
Na imensidão do espaço
Ouvi um grito
Parecia um trovão
Na escuridão
Estava aflito
Pulei noutro astro
Deixei a pisada
Ta lá registrada
Como um mastro
Luz em ebulição
Fiquei assustado
Parece ter entrado
Noutra dimensão
Tudo tão diferente
Um carrossel giratório
Um som vibratório
No meu consciente
Sonho ou realidade
Não sei precisar
É um vôo a voar
Não tem gravidade
Uma mão me puxou
Numa frieza gelada
Não sei mais de nada
Num novo mundo estou
Luiz Domingos de Luna
Meu Pai
Luiz Domingos de Luna
www. meninodeusaurora.com. br.
Posso chamar de Pai
A Vida ele me deu
Na construção do meu eu
O respeito vem e vai
Fica a recordação
Do lindo ensinamento
O Meu sentimento
Sempre no coração
Na selvageria social
A Bondade ele expressa
Uma vida que começa
Ao primeiro sinal
Difícil civilidade
Implantar na geografia
Serenidade e sabedoria
No Opaco olhar da cidade
Oh! Ingrata geração
Para dar alinhamento
O Brilho do Conhecimento
O Pulsar da gratidão
Caldo cultural deficiente
Espaço rústico de dor
Cuidai mestre, Meu Senhor
Na seleção da semente
Viajaste hoje ao mundo celestial
A Paz e o ensinamento
Quebrando sempre correntes
Plantando boas sementes
Num mundo desigual
Transformação
Luiz Domingo de Luna
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Reguei uma planta
No meu jardim
Era um Jasmim
Beleza que encanta
Entre espim
Uma lagarta
Como uma carta
Vinha a mim
Toda enrolada
Comia clorofila
Plumagem colorida
De fogo chamada
Numa manhã florida
A lagarta sumiu
A borboleta me viu
Nos caminhos da Vida
Contemplando o chão
A asa em giro agitava
A Paisagem deixava
Na linha da imensidão
Paraíso
Luiz Domingos de Luna
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Conversei com Eva
Lá no paraíso
Não tinha sorriso
Parecia tristonha
Não tinha vergonha
Buscava liberdade
Não tinha saudade
Então lhe indaguei
Qual a dor do seu grito?
Viver em conflito
Passar ou não?
Para a próxima geração.