TERRA DO FAZ DE CONTA

 
O Brasil não se manda,
O Brasil é mandado,
Sua soberania por onde anda?
No Brasil tem feudos, não tem estados!
 
Somos nós perante o mundo,
Um país fábula, terra do faz de conta.
Somos terra do nada, do absurdo,
Soberania! O que importa isso é de pouca monta!
 
Terra dos heróis de fancaria,
Onde se sepultam os verdadeiros,
Às suas memórias, negam-se honrarias
E vestem-se lobos com pele de cordeiros.
 
O aparato político digno de elogios,
Capaz de servir a outra gente, de modelo,
Exala tal cheiro fétido, que causa arrepios,
Cadáver putrefato, o qual, chacais hesitariam em mordê-lo.
 
Se da massa, vem o político!
É lamentável, porque pouco há para salvar.
Aos olhos da verdade, tudo é muito crítico,
Somos um barco sem comando, querendo um porto alcançar.
 
E preciso sacudir a todos, dizendo que nossa herança.
Se não a preservarmos, um dia trocará de mão.
Teremos que provar que não vivemos sós de esperança,
Que somos um povo que sabe o que quer e que tem opinião
 
Que dela somos herdeiros e não fantoches,
Que aqui estamos para ficar e dela faremos,
Uma nação forte, de paz e não aceitaremos mais deboches,
Venha de onde vier, esta terra é nossa e por ela morreremos
 
Esta terra que devemos amar que foi de nossos pais,
Terá de ser de nossos filhos, o futuro depende de nós!
É um dever sagrado, fazermos desta terra, um grande País.
Esta terra é nossa! Gritemos todos com raça, a uma só vós.