Mote: "Que despedidas não são o fim de tudo..."

 

Quando decidimos trilhar caminhos diferentes

E mesmo amando um ao outro, abrirmos mão de todo amor,

Houve aquele momento de silêncio onde vem à tona toda a dor

De dizer o adeus e saber que, talvez, nunca mais nos teremos em nossas mentes...

 

Mas não há como tratar os sentimentos como um jogo.

Não podemos atar e reatar retalhos, tirar e colocar agulhas

Impreterivelmente e fazer promessas e planos duradouros como fagulhas,

Destrutivos e violentos como o queimar do fogo...

 

Sem certezas do que sentimos resta apenas falsa expectativa:

É como fazer da agonia, algo interno, uma criatura viva

A qual, de fato, consome e devora em um devastar mudo...

 

Por isso, o melhor, o ideal é mesmo dizer o adeus...

Dói, mas quem o sabe saibamos no fundo dos sentimentos meus e teus

Que despedidas não são o fim de tudo...