De tudo fica um pouco
do muito que nada fica,
ficou minha voz no vento
e o teu rosto na brisa.
Do nada que se fez tudo
muito pouco ficou também,
ficou teu sorriso alegre
e o apito feliz do Trem.
Do que ficou,também sôfro
porque foi muito,muito pouco,
fiquei orfâo de mamâe
e nada esconde teu rosto...
Gil Miranda
© Todos os direitos reservados
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