" AMOR CLAUSURADO"

Meu amor na clausura, na solidão de uma esperança escassa,

paulatino, meneio os passos rumo a uma vitória sombria,

E na ânsia de alcançar a luz de uma nova aurora,

vejo-me desencontrado, perdido, no labirinto da vida.

 

Atônito, dominado pela distãncia da liberdade, vou às tontas, pelos becos do caminho,

deixando para trás,

os rastros de uma amargura sem fim...

 

De quando em quando, rola por sobre tudo, nós,  pobres viventes,  a sombra de um gigantesco astro que flutua soberbo

na esfera boreal, e o seu linguajar vai descrevendo o tempo sofrido de um peregrino caido ao chão.

 

Vencido , respirando uma esperança mórbida, mendingo nos meus últimos apelos às grades trancafiadas,

um  sentimento alado, o  poder amar de e desfrutar das sementes que semeei....

 

 

GILL
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