DESDENHA I

                                                                      

Desdenhas! Deste amor que a ti é dado
Desdenhas! Deste amor que por ti fora
Em outrora apaixonado, enlouquecido!
Desdenhas! Deste amor que não quisera.


Embevecido pela paixão, desconhecia a razão
Em outros tempos, outras épocas. Embora!
Quiseste um dia eternizar uma sofrigdão.
Mas ficara na ilusão, por uma vida inebriada.

Desdenhas! Deste amor degradado e sofrido
Que em rios de lágrimas foram por  uma vida
A ti, em prantos ofertados, tanto quanto sonhado.


Desdenhas bem! Deste amor que tanto fora
Por um tempo apaixonado,  louco; mas...
Que  hoje desconheces a razão da  indiferença.
                                                  


           D`Gáudio Procópio 

POEMA DO LIVRO= PORTAL DAS ALMAS

REG. B/N 520794

 

DGAUDIO PROCÓPIO
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