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Quem já assistiu o filme não tem como não ver como a humanidade sempre atuou quando descobriu novas terras, novos horizontes.

As nações líderes em suas épocas sempre consideraram aqueles povos que não estavam sobre os seus domínios como selvagens, incultos, inferiores ou como uma ameaça ao seu domínio e usavam estes pretextos para os invadirem e levarem, “fazendo um favor” os seus conceitos civilizatórios e religiosos.

O único povo que expandiu os seus domínios através da subordinação natural dos povos que os procuravam para usufruírem da sabedoria por eles desenvolvida foram os Incas (vide: A VERDADE SOBRE OS INCAS –graal.org.br)

As demais potências sempre usaram a força de forma selvagem e desumana contra os nativos.

Desde que o Ser humano se subordinou ao seu intelecto, ou seja, a valores unicamente materiais, sempre foram através de guerras e atrocidades.

Estão ai os “Alexandres” da história, os “Napolões” da vida, os ingleses, franceses, holandeses, portugueses, Hitler e outros “colonizadores”, ditadores ou invasores que sempre usaram da força para imporem os seus conceitos e sua cultura de primeiro mundo aos “povos incultos”.

Para estes povos terem um panozinho bonito acobertando as suas matanças e saques que provocavam, sempre era bom partirem do principio que eram os povos mais evoluídos e que transmitir esta nobreza de civilidade era uma obrigação “humanitária” da parte deles para “aqueles selvagens”. Consideravam um favor que estavam fazendo.

E para melhor ainda aparecerem na fotografia nada como ter religiosos por trás abençoando-os por tais atos de “humanidade” e ainda pegando carona nas caravelas para os seus representantes irem doutrinando e garantindo as suas partes das riquezas para a santa madre igreja saqueadas daqueles incultos” que, pasmem, para se defenderem nem conheciam ainda a pólvora.

Imagine, que selvagens! Ainda nem conheciam a pólvora e só se defendiam com arco e flecha. Só podiam ser muito ignorantes mesmo.

“No mundo civilizado” a igreja já dominava contra qualquer pensamento de indignação mantendo sempre a ameaça da “Santa Inquisição” sobre a cabeça de qualquer um que a desafiasse e a realeza que ela não pudesse queimar nas fogueiras tinha também e excomunhão que todos também morriam de medo.

Evangelizar claro, mas de preferência que esta fosse bem paga com rios e mais rios de ouro para os seus cofres. Então se acontecesse algum exagero dos seus súditos civilizados para que ser tão rigorosos, não é mesmo? E de qualquer forma uma confissãozinha e a reza de alguns pais nossos e já resolveria o problema.

Como se a Justiça divina fosse tão simplista.

Mas voltemos ao filme.

O que é uma destruiçãozinha aqui e ali de uma parte da natureza se for para o bem e o avanço do progresso e sobrevivência da humanidade.

E porque será que estes “ incultos” sempre eram tão bem rodeados e respeitosos pela natureza?

Só mesmo sendo muito incultos não é mesmo? Não tem um desmatamento, não tem uma poluiçãozinha que seja, e também nenhuma aglomeração desordenada de milhares ou milhões de pessoas.

Eta povinhos medíocres.

Abram espaço selvagens, e eventuais povos de outros planetas, que estamos chegando com o nosso progresso, nossa religião e a nossa cultura superior, para lhes fazermos um favor e de quebra é claro, como um argumento mais forte, alguns armamentos, que neste caso não são poucos nem leves.

"Todo aquele que ao agir reflete que não deve causar dano a seu semelhante, o qual nele confia, nem empreender nada que possa oprimi-lo então acabará agindo sempre de forma a permanecer espiritualmente sem carga de culpas e por essa razão poderá realmente ser chamado casto!"
Abdruschin em 'Castidade', Mensagem do Graal - graal.org.br

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