Quando do tanto souber

Um Dia verás o que se passou e agradecerá

Não haverá, remorso, arrependimento, inquietação

Não ficarás louco, nem rezará pelo retomada de atenção

Não derramarás uma lágrima, muito menos cogitará pedir perdão

Não há de tentar tomar o que foi teu em tuas mãos

 

Mas lembrará, o sei, e o que se passou irá realizar

Foi amado com violência, pureza, tristeza

Iniciou o que se passou

Em meus olhos jurou nunca antes tanto amou

Com sua entrega um sentimento similar em meu peito gerou

Fez me descobrir o que era felicidade, mas antes se retirou

Fica uma frieza gélida no ar, um vazio agoniante, a incerteza

Tanto quis, tão bem sei Minha distância sentias, não era ainda sua, serei hoje?

A saudade cativa, da impacto ao que já houve

Teu ser sempre meu, nem mais minhas lágrimas ouve Sigo um botão triste e pálido entre as mais lindas flores

Errei?De fato me esqueceu?Posso contar que um dia teu rosto, gosto apagarei?

Pausa as incertezas, volta à essência Teu bem desejo, teus sonhos, não mais conjuntos almejo

Contra o ciúme me protejo

Me distancio de meus amores, neste ato ainda ensandecido que não bem percebo Irei me arrepender?

Será apenas desejo?

Não de fato há a um amor em seus mil aspectos, o que leva à certa negligência Por fim declaro: estás em minhas preces

Não há mais tua presença, mas sim tuas pegadas em minha história Não mais seu bem querer, mas a proteção e zelo que permanecerão na memória

Teu sorriso, teu olhar

O que por ti nutri é teu, um dia lembrará e guardará, é prova do tudo que és, de meu tudo que tiveste,e, sei bem, tanto mereces

Mar