fenece a primavera
entre paredes
exílios involuntários
a rotina se arrasta
domina maltrata
holocausto de almas
castelos na areia
varrido pelas águas
alegrias esquecidas
o fogo apagou
a magia se foi
desencantos
vagam alheios
se ressentem
se anulam
coabitam o teto
em frios olhares
se aturam
por imposições
ou desleixos
das situações
cada qual
em sua solidão
indiferentes
próximos
juntos
distantes....
O texto entre ENTRE QUATRO PAREDES, do poeta WILLIAM V. BORGES, publicado recentemente neste site me inspirou a fazer uma releitura da situação sugerida em seu texto.
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