Beije-me contemplando a ode
finita da afirmação latente
que abasta os sândalos do
meu coração;
Suga-me a plenitude voraz que
apossa o frêmito emocional dos
meus loucos e desvairados
instintos;
Salva-me desse revolto mar
de materialismo pagão que
assola meu pensamento e denigre
minha emoção;
Dispa-me da futilidade insana
revestida da dor pungente
de ter vivido junto a ti
um efêmero e louco amor...
 

Miguel A M Côrrea
© Todos os direitos reservados