O mundo em tempos em tempos
Tranqüiliza-se,
Há tempos que situações
Que eram controladas
Hoje se generaliza.
Quem sabe até quando
Esse tempo vai durar,
Quantos descasos
Neste meio tempo,
Veremos ouvir falar
Através de notícias esmagadoras,
Até mesmo vivenciar,
Holocaustos espirituais
Causam em si,
Na mente um coesão de futilidades,
E desejos banais,
Atravessado na garganta
Como um minúsculo espinho
Que condenam outros mortais.
 
Que tempo é este que não para
Nem por instantes,
Longe destas valas
Quantos destes tempos
O meu relógio terá que marcar
E obrigatoriamente ver as horas
E não poder fazer das horas
Marcadas por ele serem boas,
De tantas hostilidades
Subconscientemente absorvidas
Tornam-se revolucionários
Os tempos, a nós impostos,
Que não marcado pelo meu relógio.
 

São José dos Campos