O amor

O que dizer do amor?
O amor se sente ou está dentro da gente?
Ele existe em nós, ou nós existimos através dele?
Ah, o amor… tão consistente que se torna quase palpável. Talvez se assim fosse poderíamos levá-lo ou deixá-lo, usá-lo ou guardá-lo, desmanchá-lo e tornar a fazê-lo… mas ao contrário, é o amor que nos leva onde quer, que nos usa ou nos deixa sempre guardado esperando por quem a ele agrada em nós, que nos desmancha na saudade e torna a fazer-nos no reencontro.
Egoísta amor, sempre age por si só, e nos engana fazendo-nos acreditar que nós que é que agimos e pensar que estamos no controle.
Sábio amor, satisfaz todos os seus desejos, exala todos os seus perfumes no momento certo e na medida exata, exibe todas as suas cores em perfeita harmonia embora elas sejam fortes e contrastantes.
Oportunista amor, nos usa para escrever, para ler, para falar, para ouvir, para sonhar, para viver, para se expressar…
Quem somos nós para defini-lo? É ele quem nos define, nos coloca em seu prumo, nos acerta em seu passo.
Mas quem se importa? O que vale são os momentos vividos, e a esperança de viver outros, outros e outros...