Vejo-me no resto maldito que me transformei, me sinto a pior pessoa que possa sentir alguma coisa; Meus olhos me refletem na escuridão que vive, meus lábios me amaldiçoam...
Pensei e, fugir, mas alguma coisa me impede... Impede-me de ver, de ser, querer e fazer...
Vejo-me longe da luz que um dia me cobriu e que hoje se esconde de mim. Grita minha alma o desespero de nada ver, de nada semtir e não consegui revelar; Talvez obscuro, talvez negro, medonho.
Pensei em suicidar-me, mas a esperança me condena à vida.
Vejo-me na relevância de sentir o que não existe e ouvir vozes.
Sinto-me imcompleta como alguém que esta cheia de si mesma e mesmo assim ensiste em querer mais, completar-me até transborda a alegria, como hoje transborada a esperança!
Pensei até em procurar... Procurar o oculto, a ilusão, mas assim minha biografia seria diferente e nada me explicaria a realidade.
Penso que posso ser se realmente quiser e nada vai barrar-me, pelo fato de que força de vontade domina!!!
Vejo-me transformada em um ser que nada é, que nada faz e nada foi. Transformada na mais insignificante de todas as feras que derramam lagrimas; Vista como tal me esconderia na mais sinistras das escuridões, onde hoje refletem minhas lagrimas.
Pensei em observar, mas meu espelho já não reflete alguém que eu conheça e sim alguém que se acabou na implicância de tentar.
Nada sou. Nada serei. Apenas escuridão, desejos, medos e canções...
Minha biografia? Talvez!
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