Sou a terra que absorve o suor do trabalho arduo e honesto,
o fogo que queima a água e não apaga, não apaga e sufoco
a sede destruindo a vida.

Sou a porta de novas esperanças e estou sempre aberta.
Sou o eclipse da lua, governo o sol e dito as leis que regem a terra,
devoro cada pedaço do nosso nobre chão.

Cuspo todo maldito ato de loucura e desespero e o
meu chão os absorve , sou a ávore assassinada aos
seus duzentos anos, sou uma mesa uma, cadeira.

Sou os animais em extinção e os já extintos.
Sou a pretensão, a inundação, o começo de um fim.
A poluição, sou parte de uma historia rica, sangrenta, nojenta e sem nada.

sou a fome sem opção e a fome por desejo
sou a nova droga, a nova bomba ,sou o que agora não quero ser,
sou o vento que grita, sou a chuva ácida.

Sou o mesmo de dez anos atrás, uma decada com uma falsa paz,
sou a mentira vestida de branco nas ruas e não serão as ultimas,
continuirão sendo e muitas outras virão e como tolas vão implorar "queremos" mas não terão.

Sou o som que se propaga estourando os ouvidos sínicos
mas surdo aos mudos, sou a cadeira de rodas com
dificuldades, invisível a os olhos desumanos.

Tenho uma asa quebrada e no peito trago cravada um padra,
sou o garoto mau com o bodogue maldito.
A criança sem infância, o palhaço idiota, a mulher vadia.

Sou a bala perdida e a bala achada
O encontro da morte, a vitória da vida.
Sou a cadeia para o pobre e o abescorpos para o rico.

sou de um fraqueza nobre,
tenho um coração humilde e sonho com um mundo rico de boas ações
Sou a locura, sou o caus, sou você. (Anderson Morais)

 

ano de 2600 o homem mudou e se tonou humano
este é o meu sonho que jamais realizarei.

Em minha casa