“Infeliz Resultado, ou algo sem nexo”.

“Infeliz Resultado, ou algo sem nexo”.

Prestigiando esse gosto amargo que me derramaram na boca
A lagrima acida que correu dos meus olhos enclausurados
Sufocados dentro da prisão, do mundo, que me suga as viceras,
Da mistura do doce prazer da dor, com meu equivoco maldito,
Surge o sentimento sem nome.

Mais uma milha, de andar pelos pensamentos,
Á vagar por montanhas rochosas e duras, cheias de amargura,
Desse rancor que me sobe pela garganta, que gostaria de senti-la cortada,
Usufruo deste momento mórbido para me queixar da solidão e essa infelicidade notória que me ronda.

Aborrecido com o espelho,
Meu doce e maldito, falso amigo...
De que dor maior me reserva?
Calei-me perante a questão do ser,
E deitei na poça da angustia.

Nesse dia que me tira as costelas fora do lugar
Tudo que se passa, apenas passa, sem perceber á si mesmo,
Sob essa luz da lua, que melancolia eu fui me meter!
As palavras daquele sábio niilista não me deram soluções, por quê?

Quão grande é a dor que sinto fluir dentre mim,
A tristeza brilha no seu auge glamuroso de estrela decadente,
Fazendo de mim, apenas qualquer que por não ter companhia,
Obrigado fui á tê-la aqui dentro
Gargalhadas ouço, desaforos, longe da proteção celestial,
Algo aponta em minha direção
Perto do inferno que grita dentro de mim.

Do pior uivo que dei,
O som dos meus órgãos rompendo-se entre o sangue e a merda que habita dentro de mim,
A desilusão de esse ser esquelético, ver o quanto se debate, sem ter opções,
Comendo a sujeira do chão, para ver se me sinto melhor, ou tão podre quanto ela,
Caído, vendo o meu amargo fim,
Por ter me tornado o que eu odeio!

Carbon Kid
([email protected])
11/09/06

Irreparavel?

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