Alma agreste
Alma sertaneja
Foi se banhando
Até chegar ao mar

Só seu corpo molhado
Ainda eu sinto seu seco interior
Viaje onde for
Que isso não vai mudar

Sertão de Severos, de Leopoldinas
De Oliveiras e de Silvas
Já longe dos azeites e das selvas
Juntas ao cenário das pedras
Longe..suas casas sozinhas

Na janela de seus novos luares
Por seus ares, costumes, maneiras de ser
Revela paisagens bem mais que familiares
Que seu lares nunca deixaram me fizeram parecer
Porém a lua sertaneja! já almejam os nossos olhares..

Não compreendo de estrelas sua imensidão
Cheia de paixão, histórias e vida
Quem sabe neste céu está meu quinhão
E no coração uma fé nunca esquecida
Hoje de fato o meu mar vira sertão!

Isadora B. Ab
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