O poeta inventa,
trabalha ardoamente,
constrói uma história,
participa.
Ativo,passivo,
oculto protagoniza.
Cativo de sua dor,
que com talento sofre
as lamurias de um amor inexistente.
Ah, quem derá fosse verdade,
os versos que fizerá...
Se cada rima por instante tivessem o peso real d'um querer.
Quem diria inventada?
Cada estrofe um zelo sem igual,
descrito com deslumbre, parecendo ser seu, tal sentimento dito como especial...
Maria Bonita
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