Sou guiado pelo desejo...
Do sofrimento incondicional...
De ser desapropriado a todos...
O mundo ao meu ver é cinza...
Como as lágrimas que agora caem...

Não sirvo para ser considerado humano...
Estou em constante mutação...
Como se não fosse eu vivo...
Mas sim como um corpo...
Frio e gelado como é meu coração...
Que pulsa sem compasso adequado...

Estou me deparando com um mundo paralelo...
Onde eu sou o único...
Solitário na imensidão do vazio...
Como este coração que não acredita...
Que viver em um mundo cheio de desigualdades seja a melhor opção...

Mas a minha desigualdade me afeta...
Meus pensamentos estão se alterando...
Não suporto mais...
Meu coração para...
Mas minha mente vagará...
Na imensidão do vazio...
Este contido em meu peito...

Riacho Fundo II /DF