Felicidade Perdida


Outra vez a lembrança toca o pensamento...
Silenciosamente as gotas escorrem de saudade.
Perdi você!

 

 Por que insiste em ficar por aqui?
Coração sofre...
As gotas de orvalho das nossas madrugadas se transformaram em sangue.
Amor assassino! Quem matou quem?
A sós a dor e eu...
 
Um oceano é pouco para saciar meu pranto!
Qual destino deste amor platônico?
A vida tornou-se melodramática demais, Procuro o culpado, Não sei onde está...
 
A lua de prata ainda ofusca minha visão,
E atormenta as noites de solidão.
Estou sem você!
 
Para que existem estrelas se não podemos vê-las brilhar?
Eu aqui, Presente dentro de mim, Você!
Porém distante dos meus beijos.
Perdi você!
 
 O Tempo lentamente me assombra,
Sinto-me desfalecer, Amor impossível...
Você minha maior glória...
 Como te ter assim?
Trago-te apenas na memória.
 
Sentimento que não passa,
Mundo ilusionista,
Recordações quase sem graça...
Vida equilibrista...
 
Pra quê? Prefiro o esquecimento simultâneo...
Sem você,
Sem engano.
 
Quero a essência do teu cheiro.
Quem roubou a esperança diária?
Onde está meu companheiro?
 
Inspirar-me,
Dificilmente alcançarei algum êxito.
Impossibilito-me,
 Fiquei sem você,
Parece que não existo.
As flores exalam teu perfume,
Por um instante alcanço a plenitude.
 
 Perdi você!
Perdi minha identidade!
Sem você?
Sem chance!
Outra vez?
Nunca!
Jamais reencontrarei a Felicidade...

Esta poesia já foi publicada.

Fala de um grande amor,
Aqueles de adolescente,
Difíceis de esquecer...

Aqueles de suspirar...

Fpolis/2000