Um novo dia a mim amanhece,
Uma nova história contam-me nesse dia,
Do meu chororô de ontem,
Hoje ser-me-á só alegria...
Muitos de mim tem medo,
Não se aproximam de mim,
Não me aceitam como sou,
Querem que querem moldar-me, sim,
Ao mérito de critério deles,
Às vezes, me fazendo inferior,
Nunca, nunca superior
Desse esse ou daquele aquele...
E isto posto muito me irrita,
Me faz me ver como um idiota,
Ou um otário, de repente,
Na medida em que me passam as horas...
E as horas me passam,
Vão do meu amanhecer, e,
Assim seguindo no trilho do tempo...
E minha noite invadem, como fantasmas,
E tudo assim me continua,
E o jeito de ser das coisas,
Sem que se entenda me trazem, em suma...

Tem momentos em que se medita e se percebe, muitos por aí nos detestam, e, alguns se manifestam, outros ficam calados, mas mesmo calados se percebe seus atos, e isto posto é o que mais irrita...

A qui, no meu recinto familiar enquanto medito...

Josea de Paula
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