A Bíblia contém história e estórias, mas ela não nos foi dada por Deus para conhecermos história ou nos entretermos com estórias.
Ela contém também leis e mandamentos para serem devidamente considerados e praticados.
Mandamentos específicos para Israel na Antiga Aliança, que vigorou nos dias do Velho Testamento, e também para os cristãos em todo o mundo, na Nova Aliança, que tem vigorado na dispensação da graça.
Todavia, o grande propósito da revelação inspirada, sagrada e escrita, foi o de nos ensinar sobre o modo da nossa redenção.
Este é o seu ponto central, a saber, escaparmos da condenação eterna por meio da redenção que há pela graça, mediante a fé e o arrependimento.
E isto é feito somente por Jesus Cristo, do qual dão testemunho até mesmo todas as Escrituras do Velho Testamento.
Deste modo, escrevemos para aqueles que amam ou virão a amar a Bíblia, e que a aceitam como de fato ela é, a Palavra de Deus.
Tanto que foi o próprio Deus que chamou Noé, Abraão, Jó, Moisés, Josué, Samuel, Davi, e todos os profetas e apóstolos escritores, que experimentaram os efeitos práticos e operantes desta redenção que é pela fé em Jesus Cristo.
A eles foi ordenado que escrevessem para servir de testemunho a todas as gerações, sobre o grande amor de Deus, que estende a sua mão para toda uma humanidade que se desviou do seu propósito original na criação, que o homem fosse perfeitamente santo e justo perante Ele, revestido da Sua própria santidade e justiça divinas.
A Bíblia foi produzida num período aproximado de 1.500 anos, e manifesta uma grande unidade e harmonia em todos os seus 66 livros.
Com a escrita do livro de Apocalipse ela foi fechada, porque Deus já tem revelado toda a história da redenção e da restauração de todas as coisas, no que determinou que fosse escrito.
Este é o motivo porque nenhum outro livro foi acrescentado por Deus, a estes que têm sido reconhecidos pelas pessoas de fé, de todas as gerações, como sendo de fato os únicos necessários à nossa salvação e santificação.
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