Nua em pelo (soneto)

Nua em pelo (soneto)

Assuntei um troteado matreiro
Riscando as pedras da rua.
Um pardo garboso e ligeiro,
Em pelo, uma donzela quase nua.
 
De ancas roliças cor de canela
Dois mamilos eretos para frente.
Nos cabelos uma flor amarela,
Uma gostosa cena indecente.
 
Gentilmente me fez cortejo,
Faliram-me os sentidos na hora.
Da vertigem sobrou o desejo.
 
A galope, destreza no manejo,
Na sua garupa pulei sem demora,
No ato de montar, tinha muito traquejo.
 

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Quero agradecer todas as manifestações de carinho que recebi dos amigos, poetas e leitores pelo episódio da clonagem das minhas contas. Já troquei todas as minhas senhas, porem ainda não consegui restabelecer o meu e-mail. Respondi um questionário enviado pelo administrador (Conta da Microsoft) eles me pediram mais 48 hrs., para averiguarem se as respostas estão corretas. Vamos aguardar...
Jose Aparecido Botacini
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