Às liberais janelas de teus olhos que flamejam
Mantenho-me a desígnios, com as falhas de teus sonhos.
Mas quão perfeitos tornaram-se... Quando os perco
No suplício e no silêncio, na amargura do momento
De encarar friamente, como quando uma face
Cai em meus braços, degradando em sua panteonímia   
Ao recitar prosas das estrelas, ao encaminhar a brisa ao mar,
Percebo que nossos dias estão em quarentena
E que sorri quando deveria chorar... Que era a sua hora,
A sua hora de gritar, a sua hora de partir
A sua hora de se deitar e de me deixar ir...

Dennyswell Almeida
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